Nosso cérebro funciona como um gigante captador de informações. Percebendo ou não, ele absorve e armazena as informações ao nosso redor – que ouvimos das pessoas, na TV ou em qualquer outra fonte de informação – e armazena cuidadosamente dentro de si. Essa dinâmica se repete também para as nossas experiências, que são acumuladas desde nossa infância mais primária.

Ao longo da vida, essas informações são tidas como verdades absolutas por nós, mesmo quando não são exatamente reais. Assim, muitas vezes elas passam a limitar a nossa vida e a nossa prosperidade. São as chamadas crenças limitantes, informações ou fatos nos quais acreditamos piamente e com isso, passamos até mesmo a utilizar essas crenças para justificar nossas falhas, nossos medos e até mesmo nossa passividade.

Historicamente, nós mulheres somos bombardeadas com um alto volume de crenças limitantes, ainda mais alto do que os homens. Quer ver alguns exemplos práticos?

Quem nunca ouviu pelo menos uma das frases acima, que atire a primeira pedra. Essas frases vêm sendo usadas há muitos e muitos anos, por pessoas desconhecidas, mas também por membros queridos de nossa família. Gradualmente o nosso cérebro armazena essa informação e, de maneira inconsciente nos desabilita a investir tempo em fazer algo, pois ele julga que não temos essa habilidade. Mas não é questão de ter ou não a habilidade em si e sim, mas uma seleção natural que nosso cérebro faz, baseado em informações que se instalaram dentro dele de forma errônea.

Não fomos ensinadas que na verdade, temos um potencial inesgotável de se reinventar e questionar essas crenças, que além de não serem reais, nos impedem de superar nossos limites. A maior parte desses limites são criados em nossa mente – muitas vezes com estímulos externos – e impostos por nós mesmos, com bases nessas crenças, que por muitos anos se perpetuaram dentro até mesmo de nossas famílias.

Essas crenças vão minando nossos sonhos, nossas realizações e principalmente, nossa fé em nós mesmas. Elas vão levando de nós nosso bem mais precioso que é o nosso tempo. Sugam a nossa energia, nos desmotivam e nos fazem se conformar que mesmo aquilo que não está bom, é tudo o que se tem e que se poderia fazer.

Se conhecer para se transformar

Se nosso cérebro é sistemático o suficiente para armazenar e interpretar as informações, transformando-as em crenças limitantes, logicamente existe uma forma de inserir novos padrões em nosso cérebro, de maneira a derrubar as barreiras que nós mesmos permitimos que fossem criadas e que nos impedem de alcançar nossos objetivos.

O autoconhecimento é a melhor forma de resgatar as crenças que foram depositadas dentro de nós durante muitos anos, acolhê-las e deixá-las partir. Grande parte dessas crenças estão muito escondidas em nosso inconsciente e temos até dificuldade de nos encontrar com elas, para podermos encará-las de frente e as ressignificar. Mas ressignificar é preciso e urgente.

Somos uma fonte rica de potencialidades, habilidades e capacidade de mudança. Precisamos nos reconectar com nosso eu mais íntimo e abraçá-lo com empatia, com todos os seus defeitos e qualidades.

Somente dessa maneira, você estará apta a buscar a sua melhor versão de você mesma. O mapa de acesso para a realização dos seus sonhos vive dentro de você. O autoconhecimento é quem te ajudará a encontrar esse mapa.

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