Empreender parece ser a nova moda necessária no mercado. Cada vez mais vem se tornando um sonho de consumo, um objetivo a ser alcançado até porque o índice de desemprego vem aumentando.
Vejo muitas empresas e associações dando apoio a quem deseja empreender: Ensinando técnicas administrativas, organização do tempo, elaboração de projetos, estruturação fiscal, plano de negócios… Temas administrativos que são, sem sombra de dúvidas, essenciais para o sucesso do negócio. Mas particularmente, sinto falta de algo que vem um passo antes da definição do nome ou da missão da empresa: O equilíbrio emocional necessário, para que a mulher se sinta capaz de empreender.
O Sebrae estima que 1 a cada 4 empresas fecha antes de completar 2 anos. O que o Sebrae não consegue estimar é a quantidade de empresas que sequer abrem as portas, meramente por falta de preparo emocional de pessoas que tem perfil e competências para empreender, mas não conseguem tomar a atitude de dar o primeiro passo.
- Janaína, casada, 35 anos, abriu sua empresa e tem feito evoluções frequentes em seus negócios, fechou parcerias e está até observando boas perspectivas de crescimento.
- Marcela, casada, 35 anos, está desempregada, tem o dinheiro da rescisão do emprego anterior para investir em algo, tem várias ideias, mas não sabe bem o que fazer.
Nossas duas personagens fictícias acima são trabalhadoras, tem graduação, MBA e inglês fluente. Onde está a grande diferença entre as duas?
Janaína se conhece bem, sabe de seus pontos fortes e pontos fracos e procura sempre maximizar suas potencialidades e ressignificar suas deficiências. Já Marcela, tem tudo para prosperar – Tanto quanto Janaína – mas tem um ingrediente faltando: O autoconhecimento. Marcela tem boas ideias, mas não tem confiança suficiente para investir em seus planos e fica dando voltas e voltas sem conseguir desenhar um plano de ação. Não consegue definir onde atuar, pois não consegue dar ouvidos a sua voz interior para entender onde tem mais chance de prosperar. Se questiona demais, dúvida que vá prosperar. Ouve mais suas crenças limitantes do que toda energia criativa feminina que habita nela.
Empreender não é somente perfil profissional ou um currículo: empreender é uma atitude. É um trabalho que exige um alto nível de inteligência emocional, para que possamos enfrentar todas as barreiras e dificuldades inerentes ao ato de se tornar sua própria chefe. Ser criativa ou ter uma boa ideia é muito importante para que seu negócio prospere e cresça, porém nada disso garante o seu sucesso mais do que a sua inteligência emocional.
Se conectar com a sua força interior e com a sua energia criativa feminina é um grande primeiro passo para a mulher que quer empreender ou mesmo prosperar em uma carreira de alto nível. Todas temos essa força dentro de nós, precisamos apenas aprender a acolher e compreender as nossas emoções, ressignificando nossos medos e dando espaço para nossa força natural.
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Você se sente que precisa de um empurrãozinho para dar aquele passo importante? Saiba o que posso fazer pare te ajudar.